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Sempre a gente passa a nossa vida a procura de algo. Um bom emprego, um estudo, um grande amor.
O ser humano nunca está satisfeito. Satisfaz uma necessidade e logo depois corre atrás de outra. Mas na realidade onde está nossa real felicidade ?
Não podemos ser felizes no caminho? Precisamos mesmo estar sempre conversando com alguém presencialmente ou online para estarmos satisfeitos?
Precisamos de um bom filme ou de uma boa série para sermos completos?
E a resposta é não.
No princípio não se tinha tantas ocupações, tudo era mais simples e as pessoas observavam o que realmente importa.
Nossas constantes necessidades e afazeres nos fazem esquecer o verdadeiro significado da vida e da felicidade.
Toda essa atualidade nos faz deixar de lado o criador e nem nos permite conversar com Ele por alguns segundos no dia. E quando paramos finalmente para descansar, nos sentimos sozinhos, como se nada realmente tivesse nos satisfeito durante todo dia.
Nos tornamos dependentes de coisas inúteis e deixamos de lado aquilo que os primeiros moradores da terra viveram.
O contato com a divindade, a busca pelo amor pleno, passar o tempo consigo mesmo e com seus pensamentos. Admirar a natureza e tentar ouvir a voz de Deus.
Tudo isso se perdeu e deu lugar para depressão e para o vazio. Aos poucos esquecemos de nossa alma e nos perdemos por inteiro. Aos poucos deixamos de lado nossa espiritualidade e não vivemos a plenitude do que deveríamos viver.
Não temos mais experiências espirituais, na verdade nem sabemos o que é isso.
Somos apenas seres naturais, vivendo nesse mundo de afazeres.
Eternos e precários afazeres.
Escrito por Joyce Figueiredo